Você está aqui: Página Inicial > Cabedelo > Assuntos > Coronavírus (Pasta) > Prevenção

Prevenção

por Lício Romero Costa publicado 21/11/2021 01h00, última modificação 18/03/2022 17h39

Ao longo da pandemia, diversos profissionais da saúde e pesquisadores têm estudado a doença causada pelo novo coronavírus, o que tem levado a um melhor entendimento sobre vírus, suas formas de transmissão, sintomas, efeitos e formas de prevenção. Esta seção trata das principais ações que devem ser adotadas pela comunidade para evitar a transmissão e o contágio pelo novo coronavírus.


IFPB Campus Cabedelo - Coronavírus: Campanha Contra a COVID 1.jpg

 

O que é e como se transmite?


 

O novo coronavírus (SARS-CoV-2) é um agente viral relacionado a infecções respiratórias, que podem se apresentar com um quadro semelhante às demais síndromes gripais. Sua transmissão se dá através do contato direto com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse e catarro, mas também pode ocorrer de forma indireta, pelo contato com superfícies contaminadas, levando-se as partículas ao nariz ou à boca através das mãos. 

De acordo com o conhecimento científico adquirido até o presente momento, a transmissão do vírus também pode ocorrer por aerossóis, que são partículas ainda menores que as gotículas. Falar, espirrar, tossir e procedimentos médicos que envolvem secreções respiratórias também podem gerar aerossóis. Essas pequenas partículas permanecem suspensas no ar por algumas horas. 

O período de incubação do vírus é estimado entre 1 a 14 dias, com mediana de 5 a 6 dias. Também já é conhecido que muitos pacientes podem transmitir a doença durante o período de incubação, geralmente 48 horas antes do início dos sintomas. Estas pessoas estão infectadas e eliminando vírus, mas ainda não desenvolveram sintomas (transmissão pré-sintomática). Há evidências de que a disseminação a partir de portadores assintomáticos é possível, embora se pense que a transmissão seja maior quando as pessoas estão pré-sintomáticas ou sintomáticas.

 

Sintomas da COVID-19


 

Os sinais mais comuns são principalmente respiratórios, semelhantes aos de um resfriado: tosse, febre, coriza e dor de garganta. Alguns casos evoluem para pneumonia, caracterizada por dificuldades respiratórias. Recentemente, as perdas de olfato e de paladar foram reconhecidas como sintomas. Há, ainda, outros sintomas menos comuns, como conjuntivite, náuseas, dor de estômago, diarreia, dor de cabeça e lesões de pele e alteração do nível de consciência. Por se tratar de uma doença nova, o conhecimento a respeito da COVID-19 está em constante evolução, conforme novas pesquisas são publicadas.

 

Prevenção contra o coronavírus


 

Qualquer pessoa pode pegar o novo coronavírus e ficar gravemente doente. Para evitar a infecção, é fundamental se vacinar contra a COVID-19, com todas as doses necessáriasOs ensaios clínicos disponíveis mostraram que as vacinas COVID-19 distribuídas pelo Plano Nacional de Imunização são seguras e altamente eficazes na prevenção de formas graves da doença, contribuindo significativamente para a prevenção de quadros graves e morte.

O uso de máscara é fundamental para todos. As evidências científicas mais recentes mostram que máscaras são uma medida fundamental para suprimir a transmissão da COVID-19 e salvar vidas, especialmente em ambientes lotados e mal ventilados. Quando estiver fora de casa, use uma máscara se não puder manter distância física dos outros. Alguns exemplos de locais onde o uso da máscara é extremamente necessário são: mercados movimentados, escolas, edifícios religiosos, ruas movimentadas, transportes públicos e paradas de ônibus.

As máscaras cirúrgicas (ou médicas) garantem um alto grau de proteção contra infecção das pessoas que a usam. Já as máscaras de tecido não cirúrgicas (ou caseiras) podem ser usadas pelo público em geral: a combinação ideal de materiais para máscaras de tecido não-cirúrgicas deve incluir três camadas, incluindo, ao menos, uma camada feita de material sintético não tecido, como polipropileno, para melhorar a filtração ou reter gotículas.

Deve-se evitar o contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, e o toque em objetos ou superfícies contaminados, seguido de contato com a boca, o nariz ou os olhos. A lavagem de mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos deve ser um cuidado constante, especialmente antes de comer e após tossir ou espirrarSe não houver água e sabão, deve-se usar desinfetante para as mãos à base de álcool 70% (líquido ou gel).

Também não se deve compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.

Pessoas doentes com sintomas gripais não devem ir ao campus. Quem estiver nessa situação devem procurar uma unidade básica de saúde, usando máscara e evitando o contato físico com os demais. Após serem atendidas, precisam fazer isolamento.

Resumindo, para cuidarmos bem de nós mesmos e dos outros ao nosso redor, cada um de nós precisa:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, incluindo o espaço entre os dedos, as unhas e os punhos;
  • Lavar as mãos principalmente antes de comer e após tossir ou espirrar;
  • Se não tiver água e sabão, usar desinfetante para as mãos à base de álcool 70% (líquido ou gel);
  • Evitar tocar nos olhos, o nariz e a boca com as mãos não lavadas;
  • Usar lenço descartável para higiene nasal;
  • Cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir com um lenço de papel descartável ou com a parte interna do cotovelo (nunca com as mãos);
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • Manter os ambientes bem ventilados;
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência, como celulares;
  • Evitar contato com pessoas que não estejam no seu convívio muito próximo;
  • Evitar sair de casa;
  • Se precisar sair, usar máscara como medida de proteção coletiva;
  • Evitar locais de aglomeração;
  • Pessoas doentes devem procurar a unidade básica de saúde, usando máscara e evitando o contato físico com os demais. Após serem atendidas, precisam fazer isolamento;
  • Grupos vulneráveis, como idosos, crianças, gestantes, pessoas com doenças crônicas ou com imunodeficiência, devem ficar mais atentos às manifestações clínicas;
  • Profissionais de saúde devem seguir medidas de precaução, evitando contato físico e se protegendo de gotículas. Para isso, é fundamental o uso de EPIs (máscara cirúrgica, luvas, avental e óculos de proteção).

             IFPB Campus Cabedelo - Coronavírus: Campanha Contra a COVID 4.jpg   IFPB Campus Cabedelo - Coronavírus: Campanha Contra a COVID 5.jpg   IFPB Campus Cabedelo - Coronavírus: Campanha Contra a COVID 6.jpg   IFPB Campus Cabedelo - Coronavírus: Campanha Contra a COVID 7.jpg

Referências: 

Brasil, Ministério da Saúde. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus>. Acesso em 10/11/2021. 
Fundação Oswaldo Cruz. Disponível em: <https://portal.fiocruz.br/coronavirus>. Acesso em 15/11/2021. 
Paraíba, Secretaria de Saúde. Disponível em: <https://paraiba.pb.gov.br/diretas/saude/coronavirus/perguntas-frequentes>. Acesso em 20/11/2021. 
Organização Mundial da Saúde. Disponível em: <https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019>. Acesso em 13/11/2021.
Organização Pan-Americana da Saúde. Disponível em: <https://www.paho.org/pt/covid19>. Acesso em 12/11/2021.