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NAPNE premia criadora da nova logomarca do Núcleo

Maria Clara criou a logomarca inspirada no tema “A Inclusão está em nós” e foi premiada com um Tablet e um Certificado por Mérito Cultural.
por publicado: 02/02/2018 14h53 última modificação: 02/02/2018 14h53

A educação inclusiva é uma das principais pautas em desenvolvimento no Campus Cajazeiras, sob a gestão da diretora Lucrécia Petrucci. E é com muito orgulho que a diretoria reconhece o trabalho realizado pelo Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE). O Núcleo desenvolve um trabalho minucioso de inclusão e acessibilidade, estendido não só aos alunos portadores de necessidades específicas, como também a toda comunidade acadêmica.

Dentre as principais atividades do NAPNE estão: o acompanhamento de alunos surdos em atividades curriculares na sala de aula e em aulas de reforço; cuidadores para cadeirantes; transcritor de braile, dentre outros. O coordenador do núcleo, professor Charridy Max acredita no papel social da inclusão e vê significativos avanços no Campus graças às práticas propostas pelo NAPNE. “Estamos em avanço contínuo, mesmo sabendo que esse processo é lento, porque lidamos, principalmente, com barreiras atitudinais, ou seja, precisamos tirar o preconceito da cabeça das pessoas, porque é essa a maior deficiência”, disse.

Em novembro de 2017, durante a Semana de Inclusão do IFPB, o NAPNE lançou o concurso para a criação de sua nova logomarca sob o tema “A Inclusão está em nós”. A proposta era premiar o vencedor com um Tablet e certifica-lo por Mérito Cultural (para registro no currículo acadêmico).

Dentre cerca de oito inscritos, com propostas de logomarcas produzidas à mão, a aluna Maria Clara Mangueira Sertão foi a campeã. A jovem de 15 anos é aluna do curso de Edificações e sempre gostou de desenhos. Filha de dois professores de artes, ela demonstra grande sensibilidade pela inclusão social. “Sempre observo as práticas desenvolvidos aqui no Campus e tenho consciência da importância desse trabalho. Vejo o cuidado que o NAPNE tem para com os alunos com necessidades e sei que isso ajuda toda comunidade a ser mais inclusiva”, declarou. Maria Clara disse não ter tido dificuldades no processo de criação da logo. “Pesquisei sobre os símbolos que representam a acessibilidade e usei as cores do IFPB”, falou.

O tradutor e intérprete de libras, Emanuel Oliveira, falou sobre a importância do concurso: “Foi mais uma tentativa de fazer com que os alunos enxerguem essa realidade. Estamos aqui para expandir os horizontes e fazer com que a socialização saia do papel e aconteça de fato. A logomarca criada pela aluna estará presente em todas as documentações emitidas pelo NAPNE e nas assinaturas dos e-mails já na próxima segunda-feira, dia 05”, disse.

O coordenador do núcleo, professor Max, chama atenção para um ponto crucial no Campus Cajazeiras: “se estamos em contínuo avanço nas práticas inclusivas é porque nosso trabalho acontece em conjunto com as coordenações de curso e temos o apoio imensurável e a sensibilidade da gestão que está sempre pronta para apoiar nossas iniciativas”, disse.

A diretora Lucrécia Petrucci parabenizou a aluna vencedora do concurso por sua sensibilidade à causa. “É motivante para mim ver alunos envolvidos e dedicados às práticas estudantis, principalmente a causas nobres com essa. Tenho um carinho especial pelo NAPNE porque sei da realidade que enfrentamos no dia a dia. Nosso trabalho é de superação e buscamos diariamente alcançarmos a inclusão plena, esse é o papel das instituições de ensino. Porque só as famílias que vivem essa realidade sabem o valor da educação inclusiva. Trabalhamos para que as necessidades sejam superadas e com muito esforço contamos com uma equipe multidisciplinar para que avancemos cada vez mais”.

Clara Marinho – Jornalista/IFPB Cajazeiras

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