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Encontro Pedagógico reflete sobre avaliação da aprendizagem

Último dia do evento ainda foi marcado por atividades em grupo com professores
por Clébio Melo publicado: 19/05/2017 12h33 última modificação: 23/05/2017 13h39
Exibir carrossel de imagens Professores foram divididos em grupos para trabalhar uma atividade que pode ser utilizada também com os alunos

Professores foram divididos em grupos para trabalhar uma atividade que pode ser utilizada também com os alunos

O primeiro Encontro Pedagógico do ano no IFPB - Campus Sousa terminou nesta quarta-feira (17) discutindo formas de avaliação no processo de ensino-aprendizagem. Palestra e oficina apresentaram o tema e envolveram os professores num debate sobre como utilizar os melhores processos e as melhores técnicas e ferramentas, tanto dentro quanto fora das salas de aula.

A coordenadora pedagógica do Campus, Francinaide Souto, foi a principal palestrante do dia. Com auxílio da equipe, ela estimulou os docentes a refletirem sobre como os conteúdos podem ser melhor assimilados pelos estudantes. A exposição abordou teorias sobre a importância das avaliações e exemplificou alguns instrumentos, como debates, seminários, provas, entre outros. "Dentro do processo educacional, um dos mais relevantes é avaliação. A gente faz todos os outros processos para chegar no fim do bimestre e focar nela", disse Francinaide.

Professores apresentaram situações que dificultam, na rotina, um processo de avaliação ideal. "O problema hoje, no ensino, é a questão da base. Nós já recebemos o aluno com um limite de informação restrito, principalmente quando ele vai ter que confrontar o científico com o tecnológico", falou Joaquim Amâncio, destacando as deficiências que os estudantes trazem do ensino fundamental. Já a professora Gertrudes Melo abordou a quantidade de turmas sob responsabilidade dos docentes. "Eu concordo com essa avaliação ideal e estou trabalhando para que eu consiga aplicá-la. Porém, o tempo que o professor tem para se dedicar a sua sala de aula é complicado", ponderou.

A pedagoga Bivânia Araújo comentou, numa exposição breve, algumas atividades de avaliação pouco usadas nas escolas hoje em dia e se comprometeu a planejar uma oficina sobre as técnicas daqui a alguns meses. Para ela, o professor não pode nem deve observar o estudante como um número. "Vamos tirar o foco do quanto ele aprende para como ele aprende. Porque aí, a gente tem como intervir", orientou.

O próximo Encontro Pedagógico já está marcado no calendário acadêmico deste ano. Será em agosto, também durante dois dias.

Clébio Melo - jornalista do IFPB/Sousa

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