Há 15 anos o IFPB-Campus João Pessoa passou a ofertar o curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica, com a missão de formar não apenas engenheiros eletricistas, mas profissionais comprometidos com a sociedade e cidadania. O trabalho de docentes e técnicos administrativos do curso foi pautado por promover um espaço de diálogo, troca de saberes e de celebração do aprender-ensinar-aprender, fruto de diversas atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação.

Para marcar a data, professores, estudantes e profissionais da área participaram de uma mesa redonda, palestras e depoimentos de egressos do curso. O coordenador do mestrado de Engenharia Elétrica, professor Cleumar da Silva Moreira, afirmou que um dos principais diferenciais do IFPB é a possibilidade de verticalização do ensino, pois o estudante pode ingressar no Ensino Médio, passar pela graduação e chegar até o mestrado na área de Engenharia Elétrica. “O instituto proporciona essa experiência de ter a possibilidade de convivência de com alunos do Ensino Médio, graduação e pós-graduação”, reforçou.

O ex-coordenador do curso, professor Franklin Pamplona; a representante do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-PB, Gláucia Pereira; e o representante da seção Paraíba da Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas, Luiz Valladão apresentaram a mesa redonda Tríade Profissional do Engenheiro Eletricista. O objetivo foi apresentar a organização da carreira do engenheiro eletricista.

O professor Franklin destacou o papel da academia como o espaço responsável pela formação profissional, humana e cidadã que deve preparar o engenheiro para contribuir com a sociedade. O docente ressaltou que pela complexidade da área de engenharia elétrica, a área de abrangência e atuação do profissional que é extensa. “Para conseguir formar um profissional dessa abrangência temos que ter uma variedade de disciplinas, um desafio muito grande para a academia”, explicou.

“A profissão deve se colocar a disposição da comunidade e do estado, principalmente porque ao lidar com tecnologia tem a possibilidade de mudar o futuro das pessoas”, frisou o professor Franklin, ao enfatizar a contribuição do IFPB às sociedades paraibana e brasileiras. O ex-coordenador lembrou que há pelo menos cinco anos o curso recebe o selo de 4 estrelas de melhores universidades do Guia do Estudante.

A representante do CREA-PB, apresentou a estrutura administrativa da autarquia e sua atuação como órgão fiscalizador da atuação profissional junto a sociedade. Gláucia enfatizou a importância de os conselhos profissionais estreitarem a relação com a academia.

Para o representante da ABEE as entidades profissionais são a forma de congregar e reunir profissionais de determinadas áreas. Valadão comentou que a ABEE tem atuado no estado há cerca de 10 anos, congregando engenheiros eletricistas, técnicos e tecnólogos que trabalham com eletricidade com o objetivo de defender o interesse dessa classe de profissionais. Em sua participação, Luiz Valladão disse que a área de Engenharia poderia ser definida como a capacidade de transformar e modificar os dons da natureza (energia, recursos naturais) em benefício do ser humano.

O egresso do curso de Engenharia Elétrica, Walliomar Andrade falou sobre sua trajetória na instituição que começou no Ensino Médio, quando cursou Eletrotécnica, passando pelo Engenharia Elétrica e atualmente ele cursa mestrado em Engenharia Elétrica no Campus João Pessoa do IFPB.

“A instituição contribui na formação técnica e pessoal do indivíduo. Eu cheguei na instituição com 14 anos de idade e, além de receber de forma excelente o conhecimento técnico, teórico e prático, eu recebi referenciais de vida dos professores na sua ética, no respeito apresentado durante as aulas”, contou o estudante.

Walliomar aproveitou para agradecer a instituição por sua formação como indivíduo, especialmente aos professores que se dedicaram e “se mostraram extremamente competentes no processo de ensinar e formar os alunos”, concluiu. Confira mais depoimentos de egressos no vídeo disponível nesse link.

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