Festival de Arte e Cultura termina com sensação de quero mais

Evento foi sediado pela pela primeira vez no sertão paraibano tendo como polos centrais os campi de Sousa e Cajazeiras.

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Com a sensação de quero mais! Foi assim que terminou o 3º Festival de Arte e Cultura do IFPB no Campus Cajazeiras na última sexta-feira, 28, que teve seu ponto alto no auditório lotado para prestigiar um sarau de poesias, crônicas, cordéis e contos de estudantes, comunidade externa e servidores, além de um bate papo com dois autores homenageados pelo evento: Maria Valéria Resende e Kyldelmir Oliveira. E pra fechar com gostinho de quero mais, o público pôde assistir um grande espetáculo promovido pela Coral Canta IFPB do Campus João Pessoa . No total, foram quase 900 inscritos no evento.

Organizado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura do IFPB- PROEXC, o festival só foi possível devido o engajamento dos estudantes, gestores e servidores, além do apoio da Secretaria de Cultura de Estado , prefeituras municipais e o Banco do Nordeste. O festival que aconteceu de 26 a 28 de novembro, foi sediado pela primeira vez no sertão paraibano tendo como polos centrais os campi de Sousa e Cajazeiras.

A emoção estava nítida nas palavras dos organizadores e também dos participantes que poderem usufruir de tanta cultura e diversidade. Foram três dias de muita interação, celebração e valorização da cultura local e regional com oficinas das mais variadas nuances da arte como as cênicas , a música , o artesanato, artes plásticas e a literatura, além de uma Feira Sertaneja de Economia Solidária com produtores e artesãos das cidades sedes do festival e região. “O nosso festival tem esse espírito de unidade onde todos se ajudam. É assim que a agente faz arte e faz cultura, tudo junto e misturado e tudo isso é muito bonito de se ver e viver esses momentos”, avalia emocionada a diretora da Proexc, Josy Batista.

Equipe organizadora do evento

A estudante do Campus Princesa Isabel,Cecilia Lohanny, disse que o festival é uma porta aberta para que outros estudantes se encantem e comecem a gostar da arte. “Ter essa valorização e saber que o Instituto Federal não deixa os alunos apenas no básico é muito importante. Cada um de nós tem um

pouco de arte, a gente só precisa achar. O 3º festival é um caminho”, avalia a jovem que expôs em parceria com a amiga e estudante, Vallérya Yohana, textos literários.

O Diretor-Geral do Campus Cajazeiras ressaltou que a energia e o engajamento da comunidade contribuíram para o sucesso do evento. “Por mais que ajam desafios, o desejo de fazer foi maior. Agradeço a cada servidor e todas as comitivas que vieram aqui. Estamos sempre de braços abertos para todos vocês “, afirma.

O Diretor-Geral do Campus Sousa, Chicão, revelou que o festival é uma necessidade, pois ele resgata sonhos e humaniza as pessoas. “São momentos como esses que resgatam a necessidade da gente pensar o porquê da nossa existência no mundo. Aqui estamos nós encerrando o festival de arte e cultura que só foi possível por toda a mobilização e energia das pessoas que estão aqui. Estou muito feliz pelo que fizemos nestes três dias” finalizou o gestor.

Para o diretor de cultura do IFPB, Erivan Tomé Junior, o festival é umacelebraçãodas diversas linguagens artísticase do potencial cultural do instituto.“O sentimento que fica é de gratidão em saber que o IFPB nestes 116 ANOS de história vem transformando vidas”,afirma.

Acesse as publicações expostas no festival AQUI

Economia Solidária no Festival

Durante todos os dias do festival, o público teve o prazer de vivenciaraFeira Sertaneja de Economia Solidária,que levou gastronomia, artesanato e a produção agrícolade cerca de 50empreendedores de 11municípiosdo Estado.A principal missão da Feira, fruto da parceria entre a COOPSOL (Cooperativa de Sociólogos Solidários (COOPSSOL Brasil) e a PROEXC/INCUTES, foi promover a visibilidade, o fortalecimento e a articulação da rede de empreendimentos econômicos solidários da região.

Feira solidária

“A Economia Solidária é arte, é cultura e é um motor de transformação. Incluir a Feira no Festival é reconhecer que a produção desses empreendimentos, baseada na cooperação e na autogestão, tem um valor imensurável para o desenvolvimento local. O evento cumpriu seu papel ao criar um espaço de comercialização justa e de troca de experiências”,destacaa coordenação da PROEXC.A presença destesagricultores e artesãos nestes espaços é importante, pois permiteum alcance maior junto ao público e maior integração entre os participantes.