Caroline de Oliveira Cordeiro nasceu na cidade de Soledade, localizada no semiárido paraibano. Mas o fato de ter vindo ao mundo em um lugar sem muitas condições de desenvolvimento, nunca foi um fator limitante para ela deixar de buscar melhores condições de vida.

O destino sorriu-lhe em 2014, quando o Instituto Federal da Paraíba (IFPB) decidiu implantar um Campus Avançado no município de Soledade, o que transformaria o destino de Caroline e muitos outros jovens da  cidade. A instituição tem sido um exemplo do impacto transformador da educação pública de qualidade na realidade local.

Caroline teve suas primeiras experiências na área de informática como aluna do Curso Técnico Subsequente em Informática, do Campus de Soledade. Atualmente, a estudante egressa do IFPB, cursa Ciência da Computação na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e se dedica a projetos de ponta na área de inteligência artificial.

Carolina conheceu o  curso, ainda no ensino médio, quando sua escola recebeu uma visita institucional do IFPB. “Eu não tinha tido nenhum contato aprofundado com tecnologia até então. Minha escola não tinha estrutura nem professores especializados. O curso técnico foi essencial para que eu me descobrisse na área”, afirmou.

Segundo ela, o currículo do curso técnico, que abrange programação, hardware e redes, foi fundamental para ampliar as possibilidades profissionais e acadêmicas. “Foi no IFPB que eu percebi que poderia ser programadora. A instituição me deu uma base sólida para entrar na graduação em Ciência da Computação”, destaca.

Na UFCG, Carolina já está no oitavo período e integra um laboratório voltado para projetos em parceria com a iniciativa privada, atualmente focado em soluções com inteligência artificial. A vivência adquirida no IFPB, segundo ela, foi crucial para essa trajetória.

Intercâmbio – Como estudante do IFPB, Carolina teve a oportunidade de voar para longe do lugar onde nasceu, foi fazer intercâmbio cultural no Canadá. O apoio da comunidade acadêmica do IFPB foi essencial para sua participação no programa. “O campus me deu suporte emocional e burocrático. O incentivo veio de todos: direção, coordenação, professores e colegas”, relata.

Na América do Norte, Caroline estudou Inglês em regime de imersão, o que ampliou suas possibilidades acadêmicas. “O inglês é essencial na área de tecnologia. Além disso, tive contato com museus, centros de tecnologia e com a cultura local. Foi uma experiência única”, afirma.

Caroline é, sem dúvida, uma egressa do IFPB bem sucedida e que tem um grande futuro pela frente. A estudante reconhece que, na base de tudo, está a sua jornada inicial. “O campus de Soledade tem uma estrutura excelente, professores altamente qualificados e um ambiente que favorece o crescimento humano e profissional. Sempre que posso, divulgo o curso e participo das atividades como ex-aluna.”

Para os jovens de sua cidade e região, ela deixa um recado claro: “Vale a pena estudar no IFPB. Além da formação acadêmica de qualidade, é um espaço de transformação social. Lá, a gente aprende muito mais do que conteúdo – aprende a ser cidadão.”

Como base na experiência de Caroline, pode-se dizer que o IFPB é um alicerce sólido na construção das vidas daqueles que têm a oportunidade de adentrar suas dependências como estudantes.

Processo Seletivo para Cursos Técnicos 2025.2

Assim como Caroline, outros candidatos podem ingressar nos cursos oferecidos pelo IFPB. O Processo Seletivo de Cursos Técnicos 2025.2 está com inscrições abertas até o dia 05 de maio. No Campus Soledade são oferecidas 30 vagas para o curso de Técnico em Informática. 

O  curso conta com disciplinas que dão formação generalista na área de informática, ou seja, o egresso sai com formação para atuar na área de manutenção, de redes ou de programação. Parte deles atuam em empresas locais e regionais, contribuindo para o desenvolvimento paraibano.

O Campus conta com uma base solida de laboratórios de informática, que está em fase de expansão. De acordo com o Coordenador Bruno Moreno, o curso atende um público diverso entre 18 e 40 anos de idade. “Toda a história do Campus de Soledade pode melhorar bastante com a consolidação da promessa de construção da sede própria da instituição”, comentou.