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IFPB conclui pesquisa sobre atividades não presenciais

De acordo com a pesquisa, o equipamento mais utilizado pelos alunos para acesso à internet foi o smartphone com 90,3%
por publicado: 05/03/2021 09h00 última modificação: 05/03/2021 09h07

A Pró-Reitoria de Ensino do Instituto Federal da Paraíba (PRE) concluiu os resultados da pesquisa sobre as Atividades de Ensino Não Presenciais (AENPs) envolvendo estudantes, professores e técnico-administrativos. A pesquisa realizada de forma online, por meio de questionários, teve engajamento de aproximadamente 4,5 mil pessoas. O objetivo foi traçar um amplo estudo sobre as atividades remotas durante o período pandêmico de forma a subsidiar estratégias de aprimoração dessas atividades, além de conhecer melhor como a comunidade deste instituto está lidando com o isolamento social.

Entre as perguntas formuladas uma questionava a opinião dos estudantes em relação ao quadro atual da modalidade de ensino. Nesse sentido, apenas 9% dos 3.549 que responderam a pesquisa aprovam o retorno presencial, enquanto 39,8% responderam que preferem continuar de forma remota e 39,9% que o retorno seja de forma parcial. Para 74,3% dos professores, as atividades devem continuar remotamente, já entre os técnico-administrativos o resultado foi de 63,8%.

Alguns dados da pesquisa revelam, por exemplo, que o acesso à internet residencial, via wi-fi, está presente em mais de 90% dos lares dos estudantes e, entre os professores, o percentual é de 98,9% semelhante aos dos técnico-administrativos que foi de 98,7%. O equipamento mais utilizado pelos alunos para acesso à internet foi o smartphone com 90,3%, seguido pelo notebook com 45,3%. Os recursos para inclusão digital disponibilizados pelo IFPB foram um item bem avaliado pela comunidade estudantil. Cerca de 70% avaliaram como ótimo e bom as políticas implementadas, a exemplo do Auxílio de Inclusão Digital e do Programa Aluno Conectado, do Governo Federal.

“Esses resultados são de extrema importância para nós gestores que estamos diariamente reunidos construindo soluções para que o impacto seja o menor possível para os estudantes. São respostas que nos dão parâmetros e mostram as reais condições de como devemos agir, pautados primeiro pela vida de todos nós” disse a Pró-Reitora de Ensino, Mary Roberta.

A pesquisa quis saber também qual a maior dificuldade encontrada para estudar de forma não presencial e, nesse caso, a compreensão do conteúdo foi a mais citada pelos estudantes com 61,8%, seguido pelo planejamento dos estudos que obteve 59,7%. “Dentro deste cenário iremos fazer um seminário com todos os segmentos do IFPB, para apresentar os dados e o cenário epidemiológico do estado e a partir daí pensar como serão os próximos passos, mas sempre vamos continuar levando a educação com qualidade e ao mesmo tempo com segurança” explica o Diretor de Educação Profissional, Degmar dos Anjos. 

Neste cenário de isolamento, o estudo apontou, cerca de 77,6%, que os principais canais acessados pelos estudantes para se informar sobre as atividades nos campi são: Instagram, Facebook e o Whatsap. “Houve uma mobilização grande da instituição com diálogos permanentes com os estudantes. Ofertamos editais que totalizavam mais de três mil auxílios para assegurar o pagamento mensal e garantir que o aluno contratasse o serviço de internet, além de viabilizar aquisição de tablets e notebook. Foram muitas iniciativas para garantir a inclusão digital”, ressalta o Pró-Reitor de Assuntos Estudantis, Manoel Macedo.   

A pesquisa foi realizada entre os dias 15 de dezembro de 2020 a 15 de fevereiro de 2021. Todos os resultados serão apresentados em um seminário que o Instituto irá promover em breve com a comunidade.

*Ernani Baracho -Jornalista do IFPB / Arte: Luzivan Silva - programador visual do IFPB

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