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Setembro Amarelo: Suicídio e Automutilação são tema de palestra

A atividade aconteceu na manhã dessa segunda-feira (19), no auditório José Marques
por publicado: 26/09/2022 15h38 última modificação: 26/09/2022 15h38

A saúde mental tem sido tema de campanhas de saúde pública há vários anos. No mês de setembro, a cor amarela indica ações, programas e atividades de prevenção ao suicídio. Várias atividades estão sendo realizadas desenvolvidas por diversos setores do Campus João Pessoa.

Na manhã dessa segunda-feira (19), foi ministrada a palestra “Suicídio e Automutilação em estudantes: como identificar e como proteger”, pelo médico psiquiatra e professor da UFPB, Alfredo José Minervino, que também é coordenador da Residência Médica de Psiquiatria do Hospital Universitário Lauro Wanderley.

Na abertura da atividade, a psicóloga escolar do IFPB Sylvana Melo ressaltou que temáticas relacionadas à saúde mental são extremamente relevantes no contexto escolar, pois os desafios que os estudantes enfrentam a cada dia vem se intensificando e dificultando a permanência dos discentes na escola.

O psiquiatra começou sua palestra afirmando que em números, o suicídio pode ser considerado uma pandemia, já que o número de mortes ultrapassa o de muitas doenças e até o de guerras. Atualmente, já é considerado um problema de saúde pública mundial por estar entres as três maiores causas de mortes de adolescentes e adultos jovens.

“Precisamos falar sobre suicídio para que as pessoas possam tentar identificar se estão sofrendo, sentindo-se mal ou com sintomas de depressão, porque ao apresentar esses três fatores, a pessoa deve buscar ajuda profissional o mais breve possível”, alertou o médico.

Já a automutilação que ocorre na adolescência se caracteriza principalmente por cortes que são autoinfligidos, como uma expressão do sofrimento emocional ou psíquico pelo qual o adolescente está passando, mas não há intenção de se matar. “Trata-se da troca de uma dor por outra”, explica o dr. Minervino.

O médico ressaltou a importância da procura de profissionais da área de saúde mental com médicos psiquiatras e psicólogos que vão orientar o melhor tratamento para o caso, o mais rápido possível para que evitar que o sofrimento se prolongue e traga consequências piores.

 

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