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Pesquisa do IFPB sobre Química Verde é premiada em evento na Itália

O trabalho pioneiro é sobre a adaptação do ensino de química para estudantes surdos
por publicado: 14/07/2020 10h21 última modificação: 14/07/2020 10h21

Uma pesquisa inovadora realizada pelo ex-aluno do Curso de Licenciatura em Química do IFPB, Campus João Pessoa, Carlos Alberto da Silva Júnior foi premiada nesta sexta-feira (10) no evento internacional Green Chemistry Postgraduate Summer School (XII GCPSS), realizado em Veneza, Itália. De acordo com os organizadores do evento, o trabalho de Carlos foi o primeiro trabalho sobre Química Verde para surdos do mundo.

A premiação reúne os maiores pesquisadores do mundo e tem por objetivo identificar os principais avanços enfrentados na expansão da Química Verde e Sustentável, reconhecendo pesquisas significativas que contribuam para o desenvolvimento deste ramo da ciência.

O trabalho “Teaching Green Chemistry To Deaf Students: A Brazilian Case Study” escrito e apresentado em inglês pelo estudante, é parte do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) apresentado para conclusão de Licenciatura e Química, com a supervisão da professora Alessandra Figueirêdo. O objetivo da pesquisa é sondar e avaliar o conhecimento sobre Química Verde (GC) de alunos do 1º ano do Curso Técnico em Controle Ambiental Integrado ao Ensino Médio do IFPB, no Brasil bem como adaptar e desenvolver recursos didáticos que facilitem o acesso de alunos ouvintes e surdos neste importante tema.

De acordo com Alessandra, o reconhecimento internacional de Carlos deve motivar outros estudantes a acreditar que é possível. “Carlos sempre esteve entre os melhores alunos que tivemos, e isto é uma unanimidade entre os professores. Por seu mérito ele foi aprovado no Programa de Pós-Graduação em Química, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), um dos doutorados mais concorridos do Brasil, concorrendo com brasileiros e estrangeiros”, afirma.

Para Carlos o resultado dessa conquista vem com o reconhecimento internacional de uma pesquisa realizada no Brasil. Ele não atribui o seu êxito apenas a si, mas a todos os que fizeram parte desta história. “Nenhuma conquista é individual e sou grato a Deus e a todos os envolvidos neste desafio. O IFPB me proporcionou se formar em Química e tive o privilégio de retribuir todo investimento com pesquisa de excelência. Nestes últimos cinco anos, pudemos conquistar 5 prêmios em eventos nacionais e internacionais”, conclui Carlos.

 

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