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Dicas de estudo marcam 2º dia da Semana de Diversidade e Inclusão

A psicopedagoga Janaína Pontes trouxe orientações para os estudantes melhorarem o aprendizado
por publicado: 27/09/2017 09h42 última modificação: 27/09/2017 13h58

Na tarde do segundo dia (26) da Semana de Diversidade e Inclusão foi realizada a palestra “E aí? Você sabe estudar?”, conduzida por Janaína Pontes, psicopedagoga da Coordenação de Assistência às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Coapne). A abordagem principal da discussão foi apresentar técnicas, como Robson, Cornell e Pomodoro, para que os estudantes otimizem seus estudos.

A técnica Robson compreende cinco momentos: Explorar, Pesquisar, Ler, Memorizar, Repassar. As primeiras fases estão relacionadas ao reconhecimento do material. Olhar o índice, checar a finalidade do(a) autor(a), o resumo, para depois passar à leitura em si. As etapas seguintes estão ligadas à ideia de trabalhar a memorização de parágrafos ou capítulos a partir de sínteses ou anotações breves. O último estágio, por sua vez, diz respeito ao compartilhamento de ideias com outro. “Dividir os novos aprendizados tanto informa a outra pessoa quanto ajuda quem está ensinando a internalizar e se apropriar do que estudou”, salienta Janaína.

Voltada para anotações, a técnica Cornell é divida em três partes. A primeira delas é reservada para listar as palavras-chave, enquanto a segunda, para escrever uma nota resumida do texto que inclua as dúvidas que o estudante tem. Já a terceira é ideal para a elaboração de um sumário dentro do próprio material, que pode ser feita com marcadores coloridos. O discente também pode anotar data que viu o conteúdo na sala de aula, propiciando a conexão dos assuntos.

A técnica Pomodoro é feita em quatro blocos de 25 minutos e passa por três eixos: listar as tarefas planejadas para executar no dia, identificar e anotar o que não foi planejado e fazer mudanças a partir das observações feitas. “Todas as distrações e interrupções que ocorrerem durante os estudos devem ser marcadas. No final, o aluno vai perceber quais ocorrem com mais frequência, e poderá tomar atitudes para reverter a situação. Ele também perceberá o tempo levado para estudar cada conteúdo”, afirma Janaína. “Apresentar esses caminhos estimula os estudantes a praticarem e desenvolverem seus próprios métodos, com suas próprias linguagens, para tornar o momento de estudo mais dinâmico e produtivo”, completa.

 

Comunicação Social do campus João Pessoa

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