Palestra de abertura do Pulsar 2025 destaca conexões entre oceano, ciência e sustentabilidade
Representantes do Preamar, das Sereias da Penha e da Década do Oceano compartilham experiências inspiradoras sobre cultura oceânica e inovação social
Logo após a cerimônia de abertura, o público acompanhou a mesa-redonda “Marés de Saberes, Marés de Vidas: Educação, Ciência, Tecnologia e Sustentabilidade em Conexão”, que abriu oficialmente as discussões do Pulsar 2025. O encontro reuniu Cláudio Dybas, coordenador-geral do Preamar; Karina Massel, representante da Década do Oceano na região Nordeste; e Aline Gouveia, coordenadora do projeto Sereias da Penha, com mediação da professora Cybele Frazão Braga.
A mesa propôs uma reflexão sobre a importância das “iniciativas azuis”, que aproximam a educação e a ciência da preservação marinha e da sustentabilidade. Karina destacou que o momento é fundamental para ampliar a cultura oceânica nas escolas e políticas públicas. Segundo ela, “é essencial incluir as iniciativas azuis nos currículos e compreender o papel do oceano na vida cotidiana”.
Ela lembrou que o Brasil sediará, em 2026, no Rio de Janeiro, a Década do Oceano, evento internacional voltado à promoção da sustentabilidade marinha, e que o programa Preamar, desenvolvido em parceria com o IFPB, participará da iniciativa.
Aline Gouveia apresentou a trajetória das Sereias da Penha, grupo formado por 18 mulheres que transformam resíduos em arte e moda sustentável. O projeto nasceu a partir do programa Mulheres Mil do IFPB e alcançou reconhecimento nacional, com participação na São Paulo Fashion Week e homenagem ao Papa Francisco com uma de suas peças artesanais. “As Sereias voltaram à cena com força e querem levar arte e conhecimento a todas as comunidades ribeirinhas da Paraíba”, afirmou Aline.
Já Cláudio Dybas destacou o papel do IFPB na origem do Preamar. “Foi aqui, no Campus João Pessoa, que demos os primeiros passos para o programa. Hoje ele promove a restauração de corais, a criação de recifes artificiais e a valorização da pesca artesanal e esportiva”, explicou.
A palestra reforçou o propósito do Pulsar em conectar ciência, cultura e sustentabilidade, reafirmando o compromisso do IFPB em formar cidadãos conscientes e engajados com o futuro do planeta.
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