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PRAE amplia parceria com Unipê para atendimentos psicológicos
A Coordenação de Assistência à Saúde do Estudante (Coase) da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) reuniu-se com os coordenadores dos Núcleos de Acompanhamento Psicossocial (NAPs) dos campi para discutir uma ampliação nos serviços prestados pela Clínica Escola de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê) que tem parceria com o Instituto Federal da Paraíba. O encontro foi organizado pela coordenadora da Coase-PRAE, Ana Carolina Simões.
No início da tarde, a Coase se reuniu com as coordenações de NAPS dos campi do IFPB onde há psicólogos. A pauta foi sobre a inclusão destes campi em ações desenvolvidas pela Clínica-escola do Unipê desde o ano passado. Na parceria IFPB-Unipê, professores e estagiários da faculdade desenvolvem atividades de acolhimento e orientação terapêutica para estudantes nos campi do IFPB onde não há servidores psicólogos. O serviço é coordenado pela professora do Unipê, Ana Sandra Nóbrega.
Um destes serviços é uma reunião semanal com cinco a dez alunos que são acompanhados mais de perto pelas equipes do Unipê. A reunião é online via google meet com temas diferentes para serem discutidos e trabalhados pelos alunos. A ideia é que todos os campi possam contar com este serviço online de acolhimento a partir de agora, conforme explicou Ana Carolina Simões. Os coordenadores do NAPs destacaram que vão divulgar o serviço junto aos estudantes como mais uma medida de acolhimento. O primeiro encontro do projeto deve ser em 08 de março.
No segundo período da tarde de quinta-feira, a reunião foi entre a Coase-PRAE e os NAPs cujos campi não têm psicólogos. Segundo Ana Carolina, a equipe do Unipê está avaliando fazer algumas atividades ou atendimentos presenciais em campi próximos como o de Mangabeira. A psicóloga Ana Carolina comemorou o aumento de suporte na área de saúde mental no IFPB já que as demandas neste aspecto aumentaram durante a pandemia.
Na reunião, alguns profissionais analisaram as situações do NAPs que foram criados durante a pandemia com atribuições também ligadas a conectividade e acessibilidade, devido ao ingresso do trabalho e ensino no modo remoto. Alguns analisam que seja interessante alguma mudança na composição, permanecendo as questões de saúde mental, para que o Núcleo seja uma estrutura permanente.
Segundo o psicólogo Ícaro Arcênio, do campus Campina Grande, em campi menores, talvez fosse interessante manter a atual composição e demandas do NAPs. Mas, em campi maiores onde há equipe de saúde, psicologia ou setores específicos como Núcleos de Atendimento a Pessoas com Necessidades Específicas (Napne) ou de Tecnologia da Informação, os profissionais avaliam que já há atendimento a cada demanda ligada aos NAPs.