Na manhã dessa quarta-feira (17/05), servidores e discentes participaram da palestra sobre Prevenção e Segurança no Combate à Violência naas Escolas, realizada no auditório José Marques e ministrada pelo delegado da Polícia Civil, Pedro Ivo Soares.

O delegado explicou que o cenário vivenciado no último mês foi fruto do grande volume de informações falsas que circularam sobre ameaças de ataques a escolas, o que gerou um clima de medo e incertezas. Soares enfatizou que qualquer conduta realizada na internet é possível de ser rastreada.

“Não existe anonimato na internet. A internet não é um ambiente sem lei, ela é a projeção da vida física no ambiente virtual. Qualquer pessoa que usa a internet de forma ilícita pode ser localizada”, reforçou o delegado ao dizer que os órgãos de segurança pública estão investigando as pessoas que iniciaram as fakenews sobre ataques a escolas em abril.

Outro ponto destacado foi a importância de se comunicar ao órgão policial as ameaças e outras situações que podem gerar atos ilegais. Para o delegado, a aproximação da gestão das escolas junto aos órgãos policiais é fundamental, para que sejam conhecidos os procedimentos necessários a serem realizados em casos de ameaças e denúncias. “Também é preciso envolver as famílias dos estudantes no ambiente escolar e no processo de conscientização da importância do combate à violência”, frisou Soares.

“As pessoas precisam ter consciência de que os órgãos policiais irão agir, mas que a polícia só pode agir a partir da denúncia da vítima. É preciso que haja iniciativa da vítima, porque a polícia só pode agir quando há denuncia”, completou o delegado.

O diretor geral do Campus João Pessoa, professor Ricardo José Ferreira, informou que as denúncias feitas por estudantes e servidores foram encaminhas para os órgãos policiais competentes para serem apuradas de acordo com a legislação. O gestor afirmou que o IFPB, tanto em nível de Reitoria quanto do campus, tem se aproximado das instituições de segurança pública e seguido as orientações desses órgãos. “Todos os casos que nos foram relatados estão sendo encaminhados à polícia federal”, reforçou o docente.

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