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Jogos Digitais e aprendizagem de Matemática são temas da primeira defesa do Mestrado ProfEPT

O trabalho foi defendido na manhã de hoje
por publicado: 11/03/2020 13h42 última modificação: 11/03/2020 13h42

“A Utilização de Jogos Digitais na Aprendizagem de Matemática Básica na Educação Profissional e Tecnológica” foi título da a primeira defesa de dissertação do curso Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica-ProfEPT do IFPB Campus João Pessoa. A pesquisa foi desenvolvida pelo mestrando Daniel Lisboa de Menezes, sob a orientação do professor Rafael Barros, e apresentada na manhã de hoje (11).

A banca examinadora foi composta pelos professores do IFPB Rafael Barros (orientador) e Andrea Lira, além dos professores Francisco de Oliveira (IFSPE) e Filomena Maria Gonçalves (UEPB).

A proposta do trabalho de Daniel foi elaborar um jogo capaz de facilitar o aprendizado da matemática para alunos do IFPE Campus Palmares. Durante a pesquisa, o mestrando percebeu que os jogos digitais são muito utilizados por jovens para entretenimento, mas que também podem ser usados como ferramentas de aprendizagem. “Alguns benefícios da metodologia que utiliza jogos digitais é promover são a motivação e o engajamento dos estudantes”, frisou Daniel.

Além da dissertação, foi apresentado o Produto Educacional, um jogo produzido por Daniel que elaborou sozinho design, programação e roteiro. O primeiro passo do trabalho foi mapear as dificuldades de Matemática Básica dos alunos. “O jogo digital tenta relacionar o contexto onde os estudantes estão inseridos, utilizando cenários da cidade de Palmares-PE”, explicou o mestrando.

Entre os resultados observados, o aumento do entusiasmo e motivação dos estudantes foi notório desde o início da aplicação da pesquisa. “Alguns compartilharam fotos do jogo nas redes sociais”, contou Daniel.

Os professores examinadores parabenizaram Daniel pela pesquisa e produto desenvolvido. Francisco de Oliveira, por videoconferência, disse que o trabalho pode ser adaptado e usado no Ensino Fundamental e sugeriu que foi elaborado uma forma de analisar e avaliar o engajamento dos alunos enquanto eles utilizam o jogo.

Já a docente da UEPB, Filomena Maria Gonçalves, disse que a defesa foi um momento de troca de saberes, reflexão, estudo e aprendizado e que o trabalho merecia destaque. “Trabalho vitorioso porque quando pensamos na academia há uma certa resistência de ver os jogos digitais apenas como entretenimento e não como um recurso que possa ser utilizado para aprendizagem”, comentou.

 

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