Uma das atividades do Congresso Brasileiro de Automática programadas para esta segunda-feira (10) foi a Mesa Redonda sobre Cidades Inteligentes (Smart-Cities), que contou com a participação do professor Álvaro Oliveira,da Universidade Aalto (Portugal); a pesquisadora assistente da Universidade Técnica de Munique (Alemanha), Mariana Avezum; e do engenheiro da GFA Consulting Group, Ricardo Takahira.

Em sua participação, o professor Álvaro reforçou que o projeto de Cidades Inteligentes e Humanas, implementado por eles e outros pesquisadores em Lisboa e outras cidades, parte da premissa de que as máquinas estão a serviço das pessoas, por isso o foco do projeto é no bem-estar e conforto dos cidadãos.

Segundo o docente português, o primeiro passo para implementar uma Cidade Inteligente é procurar e descobrir quais os principais problemas do município. Depois, é preciso saber quais são os desafios e as mudanças sociais que precisam ser feitas. Só então, é possível elencar quais serão as tendências tecnológicas que poderão promover a transformação da cidade.

A atuação conjunta de quatro atores do processo é fundamental para implementar o projeto, por isso "é preciso envolver a administração pública, os cidadãos, a pesquisa tecnológica e as organizações e instituições”, ressalta Álvaro. O pesquisador português acredita que é possível implementar a lógica do projeto Smart City em cidades do Brasil. “Para isso acontecer é necessário diminuir o gap que existe entre as universidades, empresas e municípios”.

Já o engenheiro da GFA Consulting Group, Ricardo Takahira, falou sobre mobilidade elétrica. Ele apresentou o Promobe, projeto de cooperação técnica executado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) em parceria com o Ministério Alemão de Cooperação Econômica e para Desenvolvimento. O projeto foi criado para ajudar o Brasil a alcançar a meta global de redução da emissão de gases de efeito estufa.

Takahira mostrou algumas regulamentações que o governo estabeleceu para criar as condições de desenvolvimento da mobilidade elétrica dos transportes coletivos e de cargas urbanos. Segundo o engenheiro, além da diminuição da poluição por meio de gases a mobilidade elétrica visa também a redução da poluição sonora, além de ter mais eficiência energética.

Comunicação Social do IFPB Campus João Pessoa