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Exposições da Semana de Educação, Ciência e Tecnologia estimulam sensibilidade sobre o cotidiano

Mostras estão disponíveis no campus até esta sexta (27)
por publicado: 26/10/2017 12h51 última modificação: 27/10/2017 07h55

Ao longo do caminho para os minicursos, oficinas e círculos de cultura da XII Semana de Educação, Ciência e Tecnologia (SECT) do IFPB, quem chegou ao campus nesta quarta-feira (25) encontrou o corredor principal, o pátio e o hall de entrada ornamentados com diversas exposições artísticas que estimulam novas formas de enxergar o cotidiano.

As imagens de “Com quantos ângulos se faz uma fotografia?” e “Encontre o Valor” são resultado da extensão em Fotografia Artística, ministrada pela professora Idália Lins. Na primeira sequência, há registros do campus e do Parque Solón de Lucena pelos alunos, utilizando recursos matemáticos (tema da SECT), na produção, na composição, em elementos visuais ou nos equipamentos. Já na segunda, a turma foi incitada a produzir, a partir do olhar poético de cada participante, imagens no espaço de desfazimento de bens do Instituto. Elas simbolizam valores que aqueles objetos representam – sejam eles memoriais, financeiros, institucionais, ou artísticos. Para reforçar a ideia, os registros foram expostos numa estrutura que combina três portas antigas e itens patrimoniais que seriam descartados do IFPB, produzindo novos significados com eles.

Na mesma perspectiva de reutilização, está a mostra “A Cor e a Forma na Bauhaus”, organizada por Silvana Queiroga. Construída com material de descarte (janelas que serviram de suporte), tem por objetivo vivenciar a teoria da cor a partir da composição das três figuras geométricas básicas – triângulo, quadrado e círculo - e das três cores primárias – amarelo, vermelho e azul. Próxima a ela, também dentro das artes plásticas, a exposição “Poéticas e Processos” buscou expandir as possibilidades da experiência artística, com a recriação em alto relevo de obras da pinacoteca da UFPB. O trabalho, que possibilita o acesso de pessoas cegas a essas peças, foi desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Arte, Museus e Inclusão, coordenados por Robson Xavier e Aarão Pereira.

Entretanto, quem não possui deficiência visual também pode participar da mostra, decodificando as artes através do tato. Foi o que fez a estudante Analice Dias, do curso técnico integrado em Eletrotécnica, com o uso de uma venda disponibilizada no local. Ela disse que a exposição a colocou no ponto de vista de uma pessoa que não enxerga: “É uma forma de as pessoas com deficiências se sentirem representadas, e de nos fazer sentir como eles se sentem, incentivando as pessoas a refletirem: ‘será que estou pensando o mundo de uma forma inclusiva?’”

Outras mostras estão disponíveis no campus, como “Sertão e Mar: uma viagem contrastantes às minhas vivências”, “Minha cidade, nosso patrimônio”, “Cores e Vida da Caatinga”, "A sensação COR" e "O Externo Interior".

 

Comunicação Social do campus João Pessoa

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