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Estudantes participam da campanha Caça Asteroides e contribuem com descoberta científica em parceria com a NASA

O projeto de ciência cidadã conecta alunos à prática científica e amplia o interesse por astronomia e tecnologia nas escolas.
por publicado: 10/07/2025 17h41 última modificação: 14/07/2025 17h25

Estudantes do ensino médio, superior e filhos de servidores do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) se uniram para participar da edição mais recente da Campanha Caça Asteroides MCTI, promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em parceria com a NASA e o International Astronomical Search Collaboration (IASC).

A proposta da campanha é simples e instigante: analisar imagens captadas por telescópios em busca de pontos de luz em movimento que possam indicar a presença de asteroides ainda não identificados. É uma forma de envolver a comunidade estudantil com a prática científica real, contribuindo com dados para a defesa planetária.

No campus Campina Grande do IFPB, as atividades aconteceram de forma híbrida, tanto em encontros nos laboratórios de Física quanto de forma remota. Para participar, não foi necessário ter conhecimento prévio em astronomia, já que os estudantes recebiam orientação sobre como usar o software responsável pela sobreposição das imagens.

Além de identificar asteroides já conhecidos pela NASA, os participantes também localizaram objetos que haviam sido detectados por outras equipes. Para o professor Luciano Feitosa, a experiência foi transformadora. “Encontrar um asteroide é ampliar os limites do que aprendemos na teoria. É gratificante poder contribuir com algo real para a ciência”, comentou. O estudante do curso de Física, Marcos Apolinário de Souza, também resumiu a experiência com entusiasmo: “É como ser um detetive do espaço, vivendo a emoção de revelar algo novo no imenso universo.”

A campanha também despertou curiosidade de outros estudantes que não participaram da primeira etapa. De acordo com os organizadores, após a divulgação dos primeiros resultados, cresceu o número de interessados em participar das próximas edições. “A adesão não foi muito grande, mas assim que tivemos a divulgação do resultado verificamos que mais estudantes vieram nos perguntar como participar e quando haveria outra Caça. Então, potencialmente, teremos um engajamento maior nas próximas edições”, reforçou o professor Luciano Feitosa.

Além da astronomia, o projeto envolve outras áreas do conhecimento, como Física, Matemática, Computação e Ciência de Dados. A iniciativa, segundo os organizadores, também tem um papel importante na formação dos estudantes, despertando vocações para a ciência e tecnologia. 

A campanha Caça Asteroides é aberta a escolas, clubes de ciência e qualquer grupo interessado.


Texto: Bianca Dantas, estagiária de Jornalismo
Supervisão e revisão: Clébio Melo, jornalista do IFPB Campina


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