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Alunos de Agroecologia participam de palestra com expositora mexicana

Encontro foi o primeiro de uma série preparada pela coordenação do curso
por Clébio Melo publicado: 25/07/2016 13h52 última modificação: 27/07/2016 09h34
Exibir carrossel de imagens Joserlan (coordenador), Diana e Jeane.

Joserlan (coordenador), Diana e Jeane.

Estimular o contato dos alunos com realidades diferentes da vivenciada no sertão da Paraíba. Esse foi um dos objetivos da palestra que aconteceu na quinta-feira passada (21) no auditório da unidade São Gonçalo do Campus Sousa. A palestrante foi uma mestranda mexicana que está de passagem pelo nordeste brasileiro. Diana Patrícia Urbina Flores falou sobre vivências agroecológicas em seu país de origem, com foco nos cultivos da palma e do agave. Para expor o conteúdo, ela contou com o apoio da professora Jeane Medeiros, do Campus Picuí do IFPB, na tradução de alguns termos.

Bastante comum no sertão nordestino brasileiro, foram os usos da palma no México que mais despertaram o interesse dos estudantes espectadores. Num panorama socioeconômico e agroecológico, Diana citou que a planta é usada para consumo animal, produção de cosméticos e medicamentos, ornamentação e na culinária. A convidada mostrou slides com vários pratos típicos feitos com a palma. “Muitas vezes, o pequeno produtor tem sua casa rodeada de palma, dá para o gado e passa fome”, destacou Jeane, exemplificando o que acontece no Brasil com frequência.

A maior vantagem da palma, na agricultura, é a sua adaptação em regiões com pouca disponibilidade de água e temperaturas extremas. Suas raízes superficiais captam a água da chuva e se acumulam nas folhas. Tanto o fruto como o talo da planta são fontes de fibra, minerais e vitamina C. No México, há mais de 80 mil hectares plantados para abastecer o mercado de frutas e hortaliças. Já no Brasil, a área cultivada chega a 40 mil hectares destinados à produção de forrageira. Já o agave, no país norte-americano, segundo mostrou Diana, é mais comumente usado na produção de artesanato, bebidas alcoólicas e cordas.

“A gente pretende fazer um ciclo de palestras no curso, uma vez por mês, até o fim do ano”, finalizou Joserlan Moreira, coordenador do curso de agroecologia no IFPB – Campus Sousa.

 

Clébio Melo – jornalista do IFPB/Sousa, com informações do Ministério da Agricultura

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