Você está aqui: Página Inicial > Notícias > 2021 > 07 > IFPB recomenda que comunidade não faça escolha por marca de vacina

Noticia

IFPB recomenda que comunidade não faça escolha por marca de vacina

Independente do fabricante, a vacinação é o único meio capaz de reduzir mortes, casos graves e hospitalizações.
por Patrícia Nogueira publicado: 06/07/2021 15h20 última modificação: 06/07/2021 15h59

Durante reunião do Colégio de Dirigentes, nesta segunda-feira (05), o Reitor do IFPB, Nicácio Lopes, fez um apelo para que os gestores orientem suas comunidades acadêmicas e a população da região, de uma forma geral, para que não escolham o laboratório fabricante da vacina contra a covid-19 e compareçam à unidade de saúde quando sua faixa etária for convocada.

“Vacinação é um exercício de cidadania. A escolha da marca do fabricante pode comprometer todo o calendário das prefeituras, além de configurar uma ação anticientífica”, destacou o Reitor Nicácio Lopes.

Desde o início da pandemia, o IFPB e suas 21 unidades de ensino vêm trabalhando ativamente na minimização dos efeitos e profilaxia da Covid-19. Ações como a produção de itens sanitizantes, máscaras de proteção e distribuição de alimentos para famílias em situação de vulnerabilidade são algumas das contribuições oferecidas pelo IFPB  à comunidade, além dos projetos nas áreas de pesquisa e extensão executados para buscar soluções que minimizem os impactos da doença.

Nesta etapa de imunização, não está sendo diferente. Um exemplo disso é o Campus Mangabeira, que ministra curso na área de saúde e está atuando na conscientização de seus alunos e familiares.

“Com a indagação ‘Vacinação: e nós com isso?’ nossa equipe de trabalho se reuniu  e construiu-se a ideia de desenvolvermos uma campanha de conscientização sobre a importância da vacina, do papel desenvolvido pela ciência e do que isto representa, dentro do cenário de pandemia que ainda nos encontramos, para a preservação da Vida”, comentou a Diretora Geral do Campus Mangabeira Zoraida Almeida.

prof zoraida.jpg“O combate ao vírus da Covid-19, passa de imediato, para a imunização de toda a população acima de 18 anos. Ninguém pode se dar ao luxo de se negar a tomar a vacina ou querer ‘escolher’ o tipo de vacina a ser tomada, quando hoje existem vários tipos e todas aprovadas pela Anvisa, quanto à sua eficácia. Com um quantitativo de mais de meio milhão de vidas perdidas, atitudes desta natureza representam, na prática, não respeitar a vida”, destacou Zoraida. A campanha de conscientização está sendo feita pelas redes sociais do campus e nos momentos de aulas síncronas com os estudantes: “esperamos que a campanha de fato tome corpo e possamos sair o quanto antes deste cenário e voltar às nossas atividades presenciais, com mais segurança”, apontou a diretora

Para a Professora Doutora em Enfermagem do Campus Mangabeira, Cecilia Danielle Bezerra Oliveira, dianteprof dr cecilia ifpb.jpg da gravidade da situação da pandemia, que já vitimou mais de meio milhão de pessoas, a vacinação é de vital relevância: “Entretanto, estamos vivenciando uma situação inesperada, pouco comum e crescente da população, que passou a rejeitar vacinas de determinados laboratórios. Isso é extremamente grave, pois esse comportamento impacta diretamente na cobertura vacinal dificultando o controle da pandemia”.

Cecília alerta que é necessário contornar esta situação: “A escolha por determinado imunizante (vacina) não tem base científica nenhuma e o único resultado é o atraso no calendário vacinal, risco de adoecimento e até morte. Não faz nenhum sentido escolher vacina, ignorar informações seguras passadas por cientistas para aderir a ideias sem qualquer fundamento, e que muitas vezes são espalhadas em grupos de aplicativos de mensagens e redes sociais”, afirmou a enfermeira assinalando que todas as vacinas distribuídas pelo Sistema Único de Saúde são eficazes contra a Covid-19, e que as pessoas devem tomar o imunizante que estiver disponível no serviço de saúde.

reitor nicacio lopes.jpgO Reitor Nicácio orientou que a Diretoria de Gestão de Pessoas envie comunicados para todos os servidores e que incentive, por meio dos canais de comunicação internos, o comparecimento ao posto de vacinação tão logo cheguem as doses disponíveis para cada faixa etária e que fiquem atentos a aplicação da segunda dose, fechando o ciclo completo de imunização. “Só através da vacinação em massa, poderemos voltar a ter uma vida parecida com a que tínhamos antes da pandemia”, concluiu o reitor.

registrado em: