Alimentos

Os visitantes da feira estão tendo a oportunidade de se encantar com a beleza, os aromas e cores dos alimentos frescos, naturais, colhidos pelos agricultores da COOPVIDA Cooperativa Mista dos Produtores Rurais Do Assentamento Nova Vida, em Pitimbu (PB), da Associação das Produtoras Agroecológicas de João Pessoa e dos frutos do mar.

Além dos alimentos frescos, ainda é possível degustar produtos beneficiados como: rapadura, doces, geleias, biscoitos, bolos, pães, queijos, conservas, etc. Produtos produzidos com alimentos locais e muitas vezes ainda pouco inseridos na alimentação das famílias, a exemplo dos maracujás da caatinga, umbu, pitanga, mangaba e frutos cactáceos.

Um dos produtos ainda pouco conhecido na região nordeste e pouco utilizados pela população de um modo geral, são os cogumelos. Contrários ao uso de agrotóxicos e outras substâncias nocivas ao consumo humano, os agricultores da Colonial Fungi acreditam na produção sustentável e apresenta os cogumelos frescos, desidratados e em compotas para serem inseridos na alimentação e na gastronomia.

Os visitantes poderão encontrar ainda na Feira a farinha e óleo de coco, licores diversos, óleo de gergelim, cocada na quenga, salgados feitos com massa de macaxeira e batata doce, linguiça artesanal, farinha e óleo de castanha orgânico, entre outros.

Artesanatos

Além dos alimentos naturais beneficiados e bebidas, os visitantes também têm a chance de conhecer um pouco mais da história cultural das diversas regiões brasileiras, através dos diversos tipos de artesanatos produzidos por mulheres e homens agricultores e artesões.

Da Bahia, é possível conhecer os tapetes, bolsas e capachos feitos com fios de sisal da região agreste da Bahia, através da Associação Comunitária de Produção e Comercialização Sisal – APAEB. Os cestos, bolsas, tapetes e carteiras feitos com a palha de piaçava e trançadas com técnicas centenárias dos índios tupinambás da Cooperativa de Artesanato do Trançado Tupinambá – COPARTT. As artesãs herdaram o ritual de colher a palha, tratar, tingir a fibra, transar e criar uma diversidade de objetos de uso do cotidiano.

Em um desses stands da feira, é possível ainda conhecer o trabalho feito pelo Polo de Proteção da Biodiversidade e Uso Sustentável dos Recursos Naturais – POLOPROBIO, os Encauchados de Vegetais da Amazônia. Conhecida como a borracha natural, ou látex, é um material produzido por comunidades indígenas e tradicionais da Amazônia, em seringais nativos. Através desse material as artesãs e artesãos conseguem produzir: chinelos orgânicos, agendas, embalagens, porta pratos, cumbuca, mantas, entre outros materiais. Tudo confeccionado de forma artesanal com matérias e tintas naturais, extraídos da biodiversidade de reservas indígenas da Amazônia.

Além destes, é possível ainda encontrar roupas de algodão colorido, peças da renda renascença, artesanato em barro, brinquedos em madeira, bolsas de retalhos, bolsas recicladas com banner, entre outras diversidades de artes brasileiras.

*Patrícia Ribeiro - jornalista do Projeto de Agricultura Familiar