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IFPB apresenta projetos na Mostra Tecnológica do XII Connepi

Produtos dos campi Princesa Isabel e Santa Rita são voltados à área de Meio Ambiente
por publicado: 28/11/2018 18h20 última modificação: 29/11/2018 10h32

O XII Congresso Norte-Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi) prosseguiu nesta quarta-feira (28), no Centro de Convenções de Pernambuco, em Recife, com diversas atividades, dentre elas a Mostra Tecnológica - espaço que reúne o que há de mais avançado em protótipos, processos e produtos inovadores desenvolvidos pelas comunidades dos Institutos Federais.

O IFPB participa da Mostra com dois projetos voltados à área de Meio Ambiente dos campi Princesa Isabel e Santa Rita. 

O projeto "Fossa Tecnológica Circular: economia, tratamento local e paisagismo", do campus sertanejo, faz parte do Núcleo de Extensão Centro de Assessoria Comunitária a Tecnologias de Utilidade Social (Cactus) e visa solucionar problemas relativos ao tratamento de águas negras (esgotos) de comunidades rurais. Segundo a aluna Isadora Ribeiro, o grande diferencial do projeto é o seu formato circular, semelhante aos das cisternas.  "Ao contrário do formato retangular, comumente utilizado na construção de fossas, este formato melhora o escoamento do efluente doméstico no preenchimento da câmara digestoras e para as camadas internas, fazendo que o mesmo tenha contato com toda massa de lodo presente no interior, diminuindo os chamados curtos-circuitos no sistema aumentando a eficiência do tratamento", explica.

Já o projeto "Inovação Tecnológica na Desinfecção de Água utilizando Energia Solar" foi desenvolvido pelos pesquisadores do Campus Santa Rita e consiste na ampliação do volume de água do SODIS (SOlar water DISinfection), sistema que usa energia solar para a destruição de microorganismos patogênicos presentes na água. Através da união de um conjunto de garrafas pets em série, foi criado um painel solar em um sistema hidráulico de ciclos automatizados, ampliando a capacidade de tratamento de água."A proposta original do SODIS é de apenas 2 litros de volume máximo de água a ser tratada. Nosso projeto tornou esse volume adaptável a qualquer realidade e nosso protótipo possui volume máximo de 24 litros", afirmou a aluna Andryelle Rêgo. Ainda segundo a estudante, o protótipo já está patenteado e pretende contribuir para o desenvolvimento sustentável, beneficiando famílias do semi-árido nordestino com o tratamento de água mais acessível.

Verônica Rufino - DGCom