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IFPB se destaca no desenvolvimento científico e tecnológico

No dia da Ciência e Tecnologia, conheça alguns projetos em andamento
por publicado: 16/10/2020 11h09 última modificação: 16/10/2020 17h18

O acúmulo, sistematização e transmissão do conhecimento ao longo dos séculos se tornou o que conhecemos como Ciência. Já Tecnologia, de forma simples, pode ser definida como o estudo das técnicas, artes, métodos e processos. Os dois campos caminham lado a lado e têm promovido diversas revoluções na sociedade. Para celebrar os avanços científicos e tecnológicos, além de estimular novas descobertas, o dia 16 de outubro foi instituído como o Dia da Ciência e Tecnologia.

Da educação ao entretenimento, todas as áreas da vida humana são fortemente marcadas pela presença da Ciência e Tecnologia. “Desde as coisas mais simples do nosso dia a dia, como cozinhar, conversar com os amigos através de aplicativos de celular ou lavar as mãos antes e depois das refeições, até as atividades mais complexas, como criar uma vacina ou desenvolver um programa de computador, são desenvolvidas ou aperfeiçoadas por meio de pesquisas científicas e tecnológicas”, destaca o coordenador de Pesquisa do Campus João Pessoa, professor Leandro Santos.

No Brasil, as Universidades e Institutos Federais são os principais fomentadores dos avanços científicos e tecnológicos. O estímulo à pesquisa aplicada e ao desenvolvimento científico e tecnológico é justamente uma das finalidades dos Institutos Federais, como o IFPB.

“O papel de instituições de produção de pesquisa científica de qualidade, como o IFPB, além de permitir o acesso à educação de qualidade, é democratizar o acesso à pesquisa científica e permitir que as tecnologias desenvolvidas em seus laboratórios chegue à população e lhes permita melhoria da qualidade de vida das pessoas e o desenvolvimento econômico e social das diversas regiões do país”, ressalta Leandro.

Recentemente, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), responsável pelo registro de inovações divulgou o ranking dos depositantes de patentes em 2019. O Instituto Federal da Paraíba ficou em primeiro, dentre os Institutos Federais do país nas categorias de Registro de Computador e Modelos de Utilidade e em 5º lugar na categoria de invenções. Esses resultados demonstram como o IFPB está comprometido com sua missão de ser referência em Ciência e Tecnologia. Para saber mais sobre o ranking do INPI, acesse este link.

Nesse ano, mesmo diante de um cenário tão desafiador, docentes e estudantes Campus João Pessoa do IFPB continuam empenhados em suas pesquisas. Segundo o levantamento da coordenadora de Inovação do campus, professora Nadja Rodrigues, em 2020, já foram encaminhados ao INPI dois pedidos de registro de patentes e cinco de programas de computador.

Projetos de diversas áreas do conhecimento foram desenvolvidos. Um dos registros é fruto de um projeto sobre empreendedorismo da professora Fatima Oliveira, intitulado Jogo de tabuleiro "Soluções empreendedoras". O outro pedido de patente é para o "Dispositivo para aquisição de sinais de vibração da pele do pescoço durante o processo de fonação”. Trata-se de um modelo de utilidade para a área de Fonoaudiologia. Entre os autores do projeto estão as docentes do campus João Pessoa Suzete Correia e Silvana Cunha Costa e um grupo de estudantes do Mestrado em Engenharia Elétrica. Conheça mais sobre o projeto clicando aqui.

Já os registros de programas de computador foram desenvolvidos por estudantes do Mestrado Profissional em Tecnologia da Informação do campus João Pessoa. Os cinco pedidos foram os seguintes: OpenPlanner Web; OpenPlanner API; RADAR IFPB;HELP; e Linked Jobs – Em busca do emprego ideal. Os projetos foram desenvolvidos por estudantes, durante uma disciplina Engenharia de Software ministrada no mestrado pela professora Juliana Dantas, que também é coordenadora de gestão de projetos do Polo de Inovação do IFPB.Ao centro a professora Juliana Dantas e o estudante Rafael Ramos em atividade do Polo de Inovação do IFPB

Para a docente, desde o ensino técnico até a pós-graduação, a instituição proporciona aos pesquisadores (docentes e estudantes) a oportunidade de trabalhar com pesquisa aplicada por meio da execução de projetos. “Os pesquisadores além de atuarem na proposta e solução de problemas reais, também atuam como tutores dos alunos na orientação de como investigar um problema e como aplicar a teoria adquirida na sala da aula para a resolução dos problemas”, explica Juliana.

Um dos estudantes que desenvolveu o programa Radar IFPB, Rafael Ramos conta que o programa foi criado como um software focado em Business Intelligence, com o objetivo de auxiliar nas deliberações da instituição. A proposta é que o sistema, por meio de dados abertos da instituição, exiba informações de maneira a proporcionar uma interpretação mais clara e segura.

O software permite a realização de consultas dos principais dados relativos a projetos de extensão e de pesquisa, atividades estudantis e das áreas administrativas. Utilizando o Radar IFPB o usuário pode acessar informações específicas como quais projetos tem mais participantes ou são mais caros; a quantidades de bolsas oferecidas e valores pagos a cada tipo de bolsa por campus; quantidades de bolsas disponíveis; evolução patrimonial, quantidade de patrimônios ativos e inativos.

“Considero as instituições de ensino, em especial o IFPB, verdadeiros catalisadores no processo de desenvolvimento científico e Tecnológico do nosso país. Através de projetos de pesquisas, elaborados nas instituições, em salas de aulas ou em laboratórios, que geramos inovações nas mais diversas áreas. E tais inovações, muitas vezes, são capazes de ultrapassar os limites das Instituições, tendo um forte impacto no contexto socioeconômico de nossa comunidade”, ressalta o estudante.

Outro destaque que tem potencializado o desenvolvimento científico e tecnológico é a atuação do Polo de Inovação do IFPB, que trabalha na prospecção e elaboração de projetos inovadores que contribuem para o crescimento da comunidade acadêmica local e para a evolução da comunidade científica de todo o país.

“No contexto geral, vejo as instituições como grandes incubadoras de projetos que levam ao desenvolvimento científico e tecnológico, fazendo assim despertar nos alunos a vontade de serem vetores da inovação, em busca de soluções criativas para problemas complexos do cotidiano pelos quais nossa sociedade ainda aguarda respostas”, completa o mestrando.

 

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