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Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente prorroga inscrições

Os trabalhos podem ser coletivos, envolvendo vários professores ou várias turmas
publicado: 27/07/2016 09h45 última modificação: 27/07/2016 09h48
Novo prazo de inscrições termina em 15 de agosto

Novo prazo de inscrições termina em 15 de agosto

A proximidade da Olimpíada do Rio de Janeiro, que será realizada de 5 a 21 de agosto, levou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a prorrogar até o dia 15 de agosto as inscrições para a 8ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma), que deveriam terminar na próxima sexta-feira (29). A informação foi dada ontem (26) pela coordenadora geral do projeto educativo, Cristina Araripe.

As inscrições podem ser feitas no endereço eletrônico www.olimpiada.fiocruz.br. O material físico deverá ser enviado pelos Correios. Até anteontem (25), foram inscritos em torno de 300 trabalhos, envolvendo mais de 20 mil alunos e 1,2 mil professores. A prorrogação do prazo das inscrições será comunicada oficialmente hoje (27), no site da OBSMA.

A Obsma foi criada em 2001 pela Fiocruz, tem abrangência nacional e é realizada a cada dois anos. Podem participar professores e alunos de escolas públicas e privadas do ensino fundamental e médio, incluindo ensino técnico profissionalizante integrado e de jovens e adultos. Os trabalhos devem abordar três modalidades: produção audiovisual, produção de texto ou projeto de ciências.

Cristina Araripe destacou que os trabalhos têm, preferencialmente, que ligar os temas saúde e meio ambiente, de forma integrada. “O objetivo maior do projeto é valorizar não só o trabalho dos professores, mas também a saúde e o meio ambiente, que não são disciplinas. Como são temas transversais no currículo, muitas vezes é o trabalho daquele docente que vai fazer a diferença. A ideia, então, é integrar esses dois temas”.

Cristina disse que a promoção da saúde está vinculada à questão dos determinantes sociais da saúde, ao meio ambiente, à qualidade de vida, ao ambiente saudável, que inclui as próprias escolas e envolve desde a coleta de lixo até a valorização dos diferentes programas e políticas sociais, com uma interação direta com a questão ambiental. Os trabalhos podem ser coletivos, envolvendo vários professores ou várias turmas, a critério das escolas, mas devem ser inscritos por um único professor.

A etapa regional está marcada para setembro, quando serão escolhidos os melhores trabalhos das categorias ensino fundamental e médio em cada modalidade, em seis regiões onde funcionam unidades da Fiocruz. Os finalistas virão para o Rio de Janeiro em novembro, onde seus trabalhos serão apresentados a uma comissão julgadora que premiará os melhores do país.

Os vencedores regionais – um professor e um aluno representando os demais, de cada região – receberão de prêmio, além de medalhas e livros da Editora Fiocruz, a viagem ao Rio de Janeiro, com programação cultural que inclui visitas técnicas à Fiocruz e seus parceiros, como o Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), o Parque Nacional da Floresta da Tijuca e o Museu de Arte do Rio (MAR). Os melhores trabalhos nacionais receberão ainda troféus.

 

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil / Edição: Jorge Wamburg

*Com adaptações

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