Você está aqui: Página Inicial > Notícias > 2017 > 08 > Reitor do IFPB fala sobre a inauguração dos Restaurantes Estudantis nos campi

Noticia

Reitor do IFPB fala sobre a inauguração dos Restaurantes Estudantis nos campi

Em entrevista ao portal, Nicácio Lopes comenta sobre o desafio de entregar estas obras em período de crise e faz projeções para o futuro
por publicado: 14/08/2017 15h59 última modificação: 15/08/2017 14h51

O Reitor do IFPB, Nicácio Lopes, esteve durante a semana passada nos campi de Princesa Isabel, Patos e Picuí. Na oportunidade, o professor Nicácio concedeu entrevista exclusiva ao portal do IFPB e falou sobre o desafio da inauguração dos restaurantes estudantis nestes três campi e de mais outras obras que deverão ser entregues em breve à comunidade. Confira detalhes na entrevista concedida ao jornalista Filipe Donner.

Que avaliação o senhor faz do ciclo de inauguração dos restaurantes estudantis nos campi de Princesa Isabel, Patos e Picuí?

Avaliação altamente positiva. Primeiro eu devo dizer do meu sentimento de imensa satisfação. Nós observamos nestes três momentos um alto grau de satisfação da comunidade ao receber um equipamento tão importante e tão precioso que proporcionará a fixação dos nossos estudantes no espaço das nossas escolas. Uma das nossas metas focais é exatamente estabelecer condições para o acesso, permanência e êxito e o restaurante é um equipamento da mais alta relevância centrado nessa perspectiva, porque proporciona uma qualidade alimentar e possibilita melhores condições de permanência na Instituição.

Em cada inauguração o senhor fez uma série de homenagens e reconhecimentos. A sua gestão tem sido marcada por esse gesto. Por quê?

Eu acho fundamental reconhecer o trabalho das pessoas. O restaurante não é fruto da obra do reitor sozinho ele é apenas um elemento, uma peça dentro desse conjunto. Nós temos muita gente boa envolvida: a Pró-reitoria de Administração, a diretoria de obras, Pró-reitoria de Assuntos Estudantis, Diretores locais, é uma soma de atores e eu acho importante o reconhecimento publico a essas personalidades. A pessoa ao ser reconhecida tem uma motivação a mais de produzir cada vez melhor, com a autoestima elevada. Isso é um caráter humanizador da nossa gestão. Você visualiza o que é físico, mas tem algo intangível e invisível que esta no plano transcendental que é a gratidão e reconhecimento ao trabalho, a valorização da dimensão humana dos personagens envolvidos nos projetos. Sem eles nada é possível, então nos temos que enaltecê-los.

Em meio a crise que o Brasil atravessa vai ser possível cumprir o cronograma de obras até o final do ano?

Eu estou determinado a cumprir esse cronograma. Nós estamos inaugurando essa semana três restaurantes nas cidades de Princesa Isabel, Patos e Picuí. Na semana que vem inauguraremos o restaurante de Monteiro. Vamos inaugurar dois blocos acadêmicos, um em Patos e outro em Picuí. Ainda em Picuí nós vamos inaugurar um bloco de Mineração, vamos inaugurar o campus de Guarabira, um bloco de professores em Campina Grande, onde já inauguramos também uma Biblioteca. Então a soma de tudo isso dá dez grandes obras, todas muito próximas de serem concluídas. Em função da crise, o cronograma teve que ser dilatado, mas eu quero dizer com muita satisfação que a comunidade pode aguardar essas obras fixadas em nosso cronograma que serão todas inauguradas ainda nesse semestre. Ainda temos as outras etapas das nossas obras, que são as estruturantes nos campi de Santa Rita, Itabaiana, Esperança, Catolé do Rocha e Itabaiana. Essas outras obras demandam um tempo maior. A minha expectativa é que nos próximo ano sejam inaugurados alguns campi e assim cumprir o cronograma que nós prefixamos com muita satisfação.

O senhor fala de obras que estão sendo inauguradas em curto prazo e outras que delongam um tempo maior. Seria possível falar qual a soma de investimentos na sua gestão?

Nós temos duas categorias de obras. A primeira nós queremos inaugurar nesse semestre, que são aquelas primeiras que eu elenquei. Segunda categoria são aquelas maiores, mais estruturantes que são as dos campi. A primeira categoria o aporte de recursos equivale a cerca de R$ 40 milhões, esse conjunto de obras que vamos inaugurar esse ano. E o conjunto de obras que vamos inaugurar próximo ano soma em torno de R$ 75 milhões. Somando nós temos um investimento da ordem de R$ 115 milhões que representa um aporte orçamentário extremamente robusto do ponto de vista da sua magnitude porque com essa crise atual um valor dessa ponta é altamente expressivo os cofres públicos estão sendo destinados a capilarizar a regionalidade do nosso instituto, uma vez que a destinação do recurso atende a uma diversidade regional significativa. Nós temos varias unidades contempladas que integram o nosso sistema IFPB. É um aporte bastante representativo que significara melhorias para a nossa população.

Para finalizar, o senhor tem feito menção, tem citado a cada discurso, nesse ciclo de inauguração, o programa Reitoria Itinerante.

Exatamente. O programa reitoria itinerante eu considero uma ação da mais alta relevância estratégica para a nossa gestão. Quando nós assumimos a reitoria nós nos propusemos a modificar o paradigma de gestão do Instituto no sentido de instalar um modelo dialógico, transparente, descentralizador, desconcentrador e nós introduzimos esse modelo a partir do programa reitoria itinerante, que possibilita o sistema da gestão participativa. A gestão participativa enseja a interlocução permanente de todos os segmentos que integram a nossa comunidade, os professores, os técnicos os estudantes, com as diretorias e com as Pró-reitorias. O programa reitoria itinerante tem desencadeado um fenômeno altamente importante para nossa instituição. Aquele que proporciona à comunidade a participação no processo decisório.

Como se dá a participação da comunidade?

A comunidade opina, externa as suas inquietudes, faz suas reivindicações, críticas e elogios. Possibilita também que a comunidade se aproprie de todas as referências informativas. A comunidade precisa estar protagonizando não apenas a percepção das informações do contexto que esta inserida, que dizem respeito a sua vida, seja funcional ou estudantil, precisa também conhecer participar, vivenciar. A Reitoria Itinerante vem dizer aos estudantes e servidores ‘vivenciem esse patrimônio que é seu, que se chama Instituto Federal da Paraíba, vivencie, protagonize e opine’. Isso tem gerado frutos, como essas obras. Essas obras nasceram de apelos, de reivindicações da nossa comunidade, no caso dos restaurantes, dos nossos estudantes, que tiveram uma ação participativa efetiva externando seu desejo, externando as suas aspirações e os resultados estão aqui. Ou seja, os restaurantes representam ações práticas, monumentos práticos, concretos dessa ação da reitoria itinerante e outras obras que virão. Além de todas as temáticas que são definidas.

Qual o balanço que o senhor faz do Programa Reitoria Itinerante?

Hoje nós já realizamos 50 reitorias itinerantes, 50 encontros. Foram 150 audiências públicas, cada reunião tem três momentos, um com os servidores, um com os estudantes e um com a gestão. Foram mais de 600 temáticas, foram mais de 10 mil quilômetros, percorridos em todas as regiões do estado. Na semana que vem vamos para a próxima jornada. Será em Campina, Esperança e Guarabira, ou seja, estamos nesse programa porque acreditamos na sua força transformadora em estabelecer um paradigma de gestão calcado no sistema de gestão participativa, transparente, através da democracia.