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Ex-aluno do Curso de Instrumento Musical está próximo de concluir a Licenciatura em Música

Jonathan é natural da cidade de Monteiro e, em entrevista, segundo ele, seu interesse pela música surgiu ainda no ensino médio, enquanto cursava o segundo ano na Escola Estadual José Leite de Oliveira: "Na época, eu fazia o segundo ano e eles começaram a ensinar, lá, instrumentos e foi a partir disso que eu comecei a aprender violão e tive as primeiras aulas de música”
por publicado: 07/08/2018 14h50 última modificação: 09/08/2018 14h51

jonathanA cidade de Monteiro, no Cariri Paraibano, é conhecida como "A cidade do Forró". É berço de artistas deste gênero, que são conhecidos nacionalmente, tais como o cantor, compositor e instrumentista, Flávio José; Walkyria Santos e da banda de forró Magníficos. Tendo em vista a importância da música para a cultura da região, foi aberto pelo Instituto Federal da Paraíba - IFPB campus Monteiro, o curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Instrumento Musical, o qual oferta desde o ano de 2011, qualificação para a formação de profissionais para essa área de atuação.

Dentre os egressos desse curso, destaca-se Jonathan, que ingressou na segunda turma de Instrumento Musical do IFPB, e, atualmente, cursa licenciatura em Música pela UFPB - João Pessoa.

Jonathan é natural da cidade de Monteiro e, em entrevista, segundo ele, seu interesse pela música surgiu ainda no ensino médio, enquanto cursava o segundo ano na Escola Estadual José Leite de Oliveira: "Na época, eu fazia o segundo ano e eles começaram a ensinar, lá, instrumentos e foi a partir disso que eu comecei a aprender violão e tive as jonathanprimeiras aulas de música”. Segundo ele, um professor de música ao perceber o seu interesse, lhe informou sobre o curso técnico em Instrumento Musical e o incentivou a fazer o próximo vestibular. Ele ingressou no ano seguinte.

De acordo com Jonathan, a afinidade com a música surgiu de maneira rápida e espontânea. Jonathan relatou o que motivou a sua opção pelo curso de música no IFPB: "Foi justamente por eu  me identificar, nessa pequena experiência que eu tive de 3 meses mais ou menos, no final do segundo ano do ensino médio lá na (escola) José Leite. Eu senti a necessidade de conhecer mais a área e por que eu tava me identificando tanto, passava o dia todo com o violão agarrado, só parava pra estudar e dormir mesmo".

Jonathan falou um pouco sobre a sua experiência, enquanto estudava no IFPB. Para ele, o ensino médio do IFPB lhe proporcionou uma base sólida, que favoreceu seu ingresso na graduação - " se eu tivesse chegado hoje aqui na UFPB, só com o ensino médio lá da escola do estado, eu teria tido mais dificuldades para me adaptar". Destacando a qualidade do ensino da instituição.

Em seguida, ele comentou sobre sua ocupação na UFPB, atualmente. Ele cursa licenciatura em Música com ênfase em práticas interpretativas, a fim de tornar-se professor de música, contou que seu instrumento é o violão. Mesmo instrumento que iniciou no IFPB.

Jonathan foi perguntado sobre como é um curso superior em Música e qual a principal diferença entre o curso superior e o curso técnico integrado. Quanto a isso, o ex-aluno declarou que, para ele, a maior dificuldade seria o aprofundamento que se obtém em cada curso, relembrando que muitas vezes os alunos ingressam no curso integrado de música não por vocação, mas pela qualidade do ensino no IFPB, “[...] Pra mim, a maior diferença entre o curso técnico e a universidade é justamente esse aprofundamento. Apesar de na universidade também a gente vê muitas coisas assim, “por cima”, na verdade, todos que estão aqui querem ser profissionais e querem ser o melhor no que fazem, então, eles (os professores) “puxam”, sem remorso".

Para Jonathan, ter feito o curso técnico influenciou na sua escolha pelo curso superior em Música. Ele contou que a sua decisão em fazer o superior aconteceu aproximadamente 6 meses após ter ingressado no curso técnico: "Logo no início do curso, eu sempre gostava de ouvir uma pessoa tocando; eita, queria aprender também! E tinha aquela empolgação, lia livros também, [...] ia pra internet, ficava trocando experiências com outros colegas e, sempre, quando o pessoal tinha dificuldade, principalmente nas disciplinas teóricas, a gente dava uma espécie de aula, uma monitoria. [...] Nessa experiência de ensinar, fui vendo e me descobrindo naquilo. Então, desde o primeiro ano, lá no IF, eu já sabia que eu queria ensinar música".

Jonathan também foi questionado sobre quais dificuldades ele teve durante a realização da prova de música para a graduação, sobre o que foi mais fácil e o que foi mais difícil durante o processo. Quanto a isso, ele explicou que esta prova é dividida em três partes: a prova de instrumento, a prova de solfejo (leitura de partitura) e uma prova teórica - "[...]dentro dessas três áreas, a que eu tive mais dificuldade para executar foi justamente a de leitura de partitura". Ele explicou também que a de solfejo, possui três subdivisões que são a leitura de solfejo rítmico, falado e cantado. “[...] O falado e o rítmico, a gente trabalha muito no IFPB, foi tranquilo. Mas no cantado, a gente não fez tanto. Eu tive um pouco de dificuldade nisso. Mas, nas outras partes, eu tive bastante teoria e eu sempre buscava por fora. Então, pra mim, foi mais tranquilo".

O ex-aluno foi perguntado sobre quais os conhecimentos adquiridos no curso técnico e o quanto eles foram úteis na graduação. Para ele, todos os conhecimentos foram aproveitados em sua totalidade. Ele exemplificou citando a disciplina de Harmonia, da sua graduação, a qual reprova cerca de 70% dos estudantes. De acordo com ele, não só não teve dificuldades nesta disciplina, como ministra aulas particulares da mesma: "[...] a base que eu tive lá, ainda influencia muito toda a minha atuação, até profissional".

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Jonathan seguiu falando sobre as diferenças entre os cursos. Ao relacionar a diferença entre a estrutura física do IFPB e da UFPB, ele se disse mais satisfeito com a do IFPB. Entretanto, destacou a dimensão do corpo docente da UFPB: "Aqui, o curso é muito antigo. [...] Aqui é referência (UFPB)”. Quanto à relação aluno-professor em cada instituição, ele declarou: "Lá (Monteiro), eu diria que a relação era muito mais de amigo que professor. Na hora da aula, estava lá, professor e aluno, aquele respeito. Mas, nos corredores, éramos amigos, saiamos pra lanchar junto. Assim, facilita ainda mais o aprendizado. [...] Já aqui, no departamento de música(UFPB), alguns são mais abertos, outros já são mais reservados, não abrem tanto essa relação".

 Ao ser questionado sobre o conhecimento adquirido no ensino médio e se ele foi suficiente para o mercado de trabalho, o egresso respondeu que sim e destacou: “É possível você tocar, fazer outras coisas, mas se você puder continuar estudando, será ainda melhor pra complementar a formação”.

A entrevista continuou, com o entrevistador perguntando se o Jonathan recomendaria o Curso Integrado de Instrumento Musical no IFPB: “Recomendo, com certeza”. Jonathan continuou deixando uma sugestão para os alunos que ainda estão no curso: “Que aproveitem a estrutura. Que aproveitem os recursos. Até as viagens, de você conhecer, participar de eventos na área. Tudo isso contribui pro nosso aprendizado”.

Você pode ouvir a entrevista completa, clicando aqui.