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Segurança na Internet: saiba como evitar ser vítima de crimes virtuais durante a pandemia

O professor Márcio Ugulino traz algumas dicas importantes sobre segurança virtual
por publicado: 27/05/2020 10h35 última modificação: 28/05/2020 14h11

Infelizmente os criminosos têm adaptado seus golpes para a realidade atual. Ao redor do mundo, os crimes virtuais estão crescendo e muita gente tem se tornado vítima de fraudes e golpes durante a pandemia. Márcio Ugulino, professor da área de informática do IFPB, afirma que é preciso redobrar a atenção nesse período.

Um dos crimes que aumentou nas últimas semanas foram as fraudes em cartão de crédito. A prática mais utilizada é conhecida como Phishing, uma espécie de pescaria virtual em que os criminosos conseguem roubar senhas e dados pessoais. Para minimizar o risco de ser alvo desse delito, é importante estar atento às mensagens recebidas por e-mail, whatsapp ou outro canal de comunicação.

Para o docente o primeiro passo é observar a URL (enderenço eletrônico do link enviado) e saber que instituições sérias raramente requisitam informações, sem que antes o usuário tenha realizado um contato prévio. “A técnica de Phishing consiste em enviar um grande número de mensagens, “iscas”, ao maior número de usuários possível e assim tentar pescar os dados. Os internautas devem sempre manter seu antivírus, firewall, antimalware e antispyware atualizados”, frisa.

Márcio ressalta que algumas vezes os programas podem não detectar a técnica de phishing, por isso é fundamental prestar atenção aos links acessados, já que na maioria das vezes os criminosos alteram apenas um caractere na URL para fazer você pensar que o link está correto. “Precisamos ficar atentos pois temos um computador na palma da mão e muitos desses roubos ocorrem através dos smartphones e os cuidados acima citados para um PC também valem para os Smartphones”.

O cuidado também deve ser redobrado com relação aos aplicativos. Recentemente, saíram notícias sobre apps falsos que foram utilizados para solicitar auxílio emergencial. A solução é simples, mas é preciso repeti-la para ajudar quem ainda não tem acesso a esse tipo de informação. “O usuário sempre deve baixar aplicativos diretamente das lojas oficiais (Google Play e Apple Store), nunca baixar aplicativos através de links de e-mail, demais sites ou mensagens de Whatsapp”, enfatiza Márcio.

As redes sociais também merecem um cuidado especial, pois é o ambiente em que muitos golpes são propagados. Um deles foi a divulgação da notícia falsa sobre kits de teste e vacinas para o coronavírus. Na mensagem, criminosos solicitavam a transferência de dinheiro. Parece algo bobo, mas muita gente foi vítima.

Para não cair nesse tipo de boato ou fakenews, a resposta também é simples: buscar informações apenas em sites de órgãos oficiais, principalmente quando se trata de um assunto tão recente e sério como a COVID-19. As informações mais confiáveis estão nos portais de instituições como o Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde-OMS. “Cuidado para não ser um disseminador de fakenews. Leve mais em conta os dados estatísticos de órgãos competentes e menos as opiniões pessoais”, acrescenta o docente.

O professor Márcio Ugulino aponta algumas dicas importantes sobre segurança virtual.

  • Mantenha o sistema operacional e softwares de proteção atualizados;
  • Sempre desconfie de mensagens de desconhecidos e analise os links e remetentes dos e-mails antes de clicar;
  • Verifique a autenticidade antes de preencher algum dado na internet.

 

Pedofilia online

Outro crime que cresceu consideravelmente durante a quarenta foi a pedofilia online. Alguns especialistas em segurança pública apontam que o risco aumentou devido à quantidade de tempo que crianças e adolescente têm passado na internet e, por isso, estão mais vulneráveis a esses criminosos. Para ajudar pais ou responsáveis legais a monitorar o acesso de crianças e adolescentes, Márcio Ugulino indica o uso de aplicativos para desktop e smartphones que bloqueiam conteúdo adulto.

“Esses programas gerenciam horários de uso e registram toda as atividades realizadas pelas crianças e adolescentes, fazendo inclusive a função de Key Logger, registrando tudo que seu filho digitou no dia e enviando para o e-mail dos responsáveis tudo que foi digitado”, explica.

Os links abaixo indicam outros programas que podem ajudar pais ou responsáveis legais a minimizar os riscos de crianças e adolescentes serem alvos desse tipo de crime.

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