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Projeto de extensão conscientiza estudantes sobre a importância da acessibilidade

Projeto interdisciplinar é desenvolvido no campus Esperança e envolve docentes e estudantes
por Patrícia Nogueira publicado: 19/09/2017 10h21 última modificação: 27/09/2017 13h28

Conscientizar a comunidade sobre a importância da acessibilidade e inclusão social de pessoas com deficiência. Esse é o objetivo em linhas gerais do projeto de extensão intitulado “Acessibilidade e Inclusão Social: teoria x prática” desenvolvido pelos professores: Aldeni Barbosa (professor de biologia e coordenador do projeto), Josikleio da Costa (professor de educação física) e João Paulo França (professor de história) e mais três alunos bolsistas do ensino técnico, todos do Campus Esperança.

Um projeto que vem mudando o jeito da sociedade perceber as barreiras impostas pela falta de acessibilidade seja no âmbito da escola, como da cidade. “Através do projeto mostramos que os obstáculos arquitetônicos para a acessibilidade existem mas podem ser superados com a conscientização da população”, conta o coordenador do projeto, professor Aldeni Barbosa.

Depois do projeto, Aldeni já percebeu a mudança de comportamento por parte dos alunos: “Depois que começamos o projeto aqui no Campus, os alunos começaram a ficar mais atentos e respeitar, por exemplo, as vagas destinadas a pessoas com deficiência”, lembra o professor, que é deficiente físico devido a um acidente automobilístico sofrido há alguns anos, o que o motivou a abordar esta temática no projeto de extensão.

O trabalho é realizado desde 2016. “Nosso público alvo são os alunos do 9º ano das escolas públicas da cidade. Em 2016 atuamos nas escolas Irineu Joffily e Olímpia Souto e em 2017 o projeto foi renovado e ampliamos com mais uma escola, a Dom Manuel Palmira da Rocha”, explicou Aldeni, que escolheu os alunos dessa faixa etária por estarem no período de transição cognitivo-afetivo.

Como resultado do projeto foram produzidos um blog (clique aqui para conhecer) que já conta com mais de 20 mil acessos, uma cartilha de 12 páginas com ilustrações e informações sobre os aspectos da acessibilidade, além de palestras envolvendo lideranças e autoridades locais. O projeto rendeu também um artigo na revista Práxis do IFPB e um capítulo de livro na UFPB, campus 2. Como o trabalho é realizado de forma interdisciplinar, foi feito uma abordagem histórica dos aspectos da acessibilidade desde a antiguidade até os dias atuais, bem como uma apresentação sobre a prática de educação física inclusiva. Essa ação foi realizada no mês de dezembro, quando o campus comemorou o dia internacional da pessoa com deficiência.

“A acessibilidade é uma luta de todos nós. Devemos dar as mãos, porque as normas e a lei existem, mas muitas vezes não são respeitadas”, assinala Aldeni. Como perspectiva para o futuro, o professor prevê a ampliação do projeto para que atinja um número cada vez maior de alunos e que haja uma verdadeira mudança de comportamento, fazendo com que as leis sejam respeitadas e os direitos das pessoas com deficiência sejam de fato resguardados na prática.

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